Brasil: a nova fase dos games

Se o mercado de games fosse como um jogo, o Brasil poderia ser considerada uma fase bônus, onde as empresas podem encontrar tesouros sem muitas dificuldades. Apesar de o mercado de venda de consoles ter crescido mais de 50% de 2010 para 2011, segundo apontou a consultoria GFK, outros indicadores mostram que esse mercado está longe de ser esgotado.

Uma pesquisa do instituto Ibope encomendada pela NC Games, a maior distribuidora de software para games da América Latina, aponta que 73% dos brasileiros não possuem um console.

O levantamento foi divulgado no evento Gameworld, feira de games realizada em São Paulo entre os dias 30 de março e 1º de abril. Para chegar a essa conclusão, o Ibope ouviu mais de 2 mil pessoas em 142 cidades brasileiras.

"Neste ano, o Brasil deve seguir a tendência mundial de ter o mercado de games como mais valoroso segmento de entretenimento. Cinema, música, entre outros tipos de lazer serão ultrapassados", prevê Bertrand Chaverot, diretor da produtora de games francesa Ubisoft no Brasil.

De acordo com a Ubisoft, há hoje no Brasil 2,5 milhões de consoles da atual geração, que ainda recebem jogos novos. Além desses, os brasileiros têm entre 5 e 6 milhões de plataformas antigas, já sem novidades. A previsão de Chaverot é que o mercado de consoles dobre neste ano.

Segundo Chaverot, o problema da pirataria vem sendo superado no País graças aos jogos Online, pois é preciso ter um jogo original para participar de partidas na rede mundial. "Estamos no Brasil desde 1999 e sabemos que 2012 é o ano em que nossos negócios vão crescer como nunca por aqui", afirma Chaverot.

texto: Istoedinheiro

Abaixo algumas imagens mostrando o porque dos consoles e games serem tão caros.